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segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Charge


Tempo de vida dos resíduos sólidos na natureza


Poluição dos Rios
Introdução

Um dos principais problemas ambientais da atualidade é a poluição dos rios. Enquanto alguns países da Europa desenvolveram planos eficientes de despoluição dos rios, o Brasil continua com uma grande quantidade de rios poluídos.

Causas e Consequências

São vários os elementos que os homens despejam nos rios, causando com isso diversos problemas ambientais.
 Em muitas cidades, o sistema sanitário é precário (falta adequada de planejamento urbano) e o esgoto doméstico é jogado diretamente nos rios sem receber o devido tratamento. Este esgoto é um dos principais causadores da morte de peixes nos rios. Este tipo de poluição também causa o mau cheiro e o desenvolvimento de microrganismos nos rios, facilitando a proliferação de doenças em casos de enchentes.

Os produtos químicos que muitas indústrias despejam na rede de esgoto e nos rios também provocam a morte de peixes e de outros tipos de vida que costumam habitar as águas dos rios. Embora esta prática seja crime ambiental no Brasil, ainda é muito comum, principalmente, em locais onde a fiscalização do poder público não existe ou é ineficiente.A poluição dos rios também é provocada pelo lixo sólido, principalmente doméstico, que é descartado dentro dos rios. Com o tempo este lixo vai se acumulando, provocando o assoreamento do rio. Quando ocorrem chuvas de grande intensidade, a vasão do rio diminui e provoca alagamento nas margens, causando enchentes e graves prejuízos para as pessoas que moram nas proximidades.

Soluções para não provocar a poluição dos rios:

- Pessoas e empresas não devem jogar lixo dentro dos rios;

- Investimentos do setor público no tratamento de esgoto;

- Os governos devem punir rigorosamente pessoas e empresas que poluem os rios.

- Os governos não devem permitir a ocupação irregular próxima às margens dos rios.

Os rios mais poluídos do Brasil:

- Rio Tietê (principalmente na região da cidade de São Paulo)
- Rio Iguaçu (Paraná)
- Rio Ipojuca (Pernambuco)
- Rio dos Sinos (Rio Grande do Sul)
- Rio Gravataí (Rio Grande do Sul)
- Rio das Velhas (Minas Gerais)
- Rio Capibaribe (Pernambuco)
- Rio Caí (Rio Grande do Sul)
- Rio Paraíba do Sul (Rio de Janeiro)
- Rio Doce (Minas Gerais)
- Rio Tamanduateí (principalmente na região da cidade de São Paulo)
- Rio Pinheiros (principalmente na região da cidade de São Paulo)

Exemplos de rios que foram despoluídos:

- Rio Tâmisa (Londres, Inglaterra)
- Rio Neiva (Portugal)
- Rio Sena (Paris, França)
Fonte: http://www.suapesquisa.com/poluicaodaagua/poluicao_rios.htm

sábado, 12 de setembro de 2015

RELATÓRIO DE TRABALHO DE CAMPO

ESCOLA ESTADUAL MONSENHOR ESCRIVÁ  –  ENSINO FUNDAMENTAL

 ALUNOS : ___________________________________________nº_____
                   ___________________________________________nº_____
                   ___________________________________________nº_____
                   ___________________________________________nº_____
                   ___________________________________________nº_____
          
SÉRIE: 6º  Ano   /  TURMA:  _____     DATA: 15 e 16 de Setembro 2015          PROFESSORES:
Ø  Renato Carlos Duarte
Ø  Raquel C. Árcega Dias
Ø  Fernanda de Castro Benedito
Ø  Fernanda  Mioransi Malheiro
Ø  Nayara Moryama
Ø  Maria de Lourdes Cruz da Silva


1- LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA:

Coordenadas Geográficas: 23º16’20”LS 51º09’62”LW
Orientação geográfica da Bacia Hidrográfica do Ribeirão Lindóia:
Cidade:  Londrina                       Estado: Paraná
Munícipio:  Londrina                  Bairro:

2- OBJETO DE ESTUDO:
          Bacia hidrográfica, ciclo da água, relevo, vegetação (mata ciliar), ocupação do solo e poluição ambiental.

3- OBJETIVOS:

- Compreender a importância e a preservação da bacia hidrográfica do Ribeirão Lindóia.
- Reconhecer a biodiversidade da bacia hidrográfica do Ribeirão Lindóia.
- Reconhecer e listar os resíduos sólidos encontrados na bacia hidrográfica do Ribeirão Lindóia.
- Perceber a relação dos poluentes do solo e da água com a qualidade de vida da comunidade no entorno da bacia hidrográfica do Ribeirão Lindóia.
- Observar e registrar a qualidade da água da bacia hidrográfica do Ribeirão Lindóia, analisando o  pH  da água, sua temperatura e sua acidez e basicidade.
- Compreender como o entorno da bacia hidrográfica é utiliza para o lazer.
- Pensar sobre novas práticas de lazer que podem ser inseridas no entorno da bacia hidrográfica do Ribeirão Lindóia.
- Relacionar a problemática levantada com outras disciplinas, aproximando diferentes saberes.

 4- OBJETOS DE ANÁLISE:
1ª Parada - Bacia hidrográfica
2ª Parada -  Análise da vegetação
3ª Parada - Análise dos impactos ambientais
4ª Parada - Análise da Água e
Reconhecimento dos Resíduos Sólidos e sua classificação.
5ª Parada – Observação dos Espaços de Lazer

5- PROBLEMATIZAÇÃO 
·         Condições socioambientais da bacia hidrográfica do Ribeirão Lindóia.
·         Qualidade da água
·         Resíduos Sólidos 
·         Mata Ciliar
·         Área de lazer

6- ROTEIRO PARA O TRABALHO DE CAMPO NO RIBEIRÃO LINDÓIA

1- Como são as vertentes do Ribeirão Lindóia? São decliveis acentuados, são planos, ondulados ou suavemente ondulados?
2- Em que ponto fica a escola na bacia hidrográfica: numa vertente, no divisor de água ou no vale?
3 – Como as vertentes estão ocupadas? Estão arborizadas, ocupadas por residências, possuem terrenos vazios. Existem lixos, quais os tipos e como estão dispostos os lixos nessas vertentes?
4 – As ruas que estão nas vertentes do Ribeirão Lindóia, estão arborizadas, elas são capazes de reterem um pouco a água da chuva?
5 – Nas vertentes do Ribeirão Lindóia quais são os tipos de objetos geográficos com potencial poluidor visível? Exemplos: Indústrias, casas, cemitério, prédios etc.
6 – Qual o aspecto da água que passa pelo Lago Norte?
7 – O Ribeirão Lindóia recebe quais tipos de poluição em suas águas?
8- Existem peixes nas águas do Ribeirão Lindóia?
9 – Nas margens do Lago Norte existem matas ciliares que preservam o leito do Ribeirão Lindóia, como estão dispostas essas árvores?
10 – Existem outros tipos de vegetação, como elas são?
11 – Que espécies de animais que vivem no entorno do Ribeirão Lindóia?
12– Há problemas com o lixo nas margens do Lago Norte?
13 – Existem outros tipos de poluição no Lago Norte, quais?
14– Há pontos visíveis de assoreamento no Lago Norte no Lago Norte?
15 – Existem áreas de lazer? Caso tenha, explique como essas áreas de lazer pode ajudar na preservação do Ribeirão Lindóia.
16 – Você acha que as pessoas que fazem parte da bacia hidrográfica do Ribeirão Lindóia entendem a sua importância?
17 – Em sua opinião, quais as possíveis soluções para melhorar a preservação do Ribeirão Lindóia?
18 – Qual o papel da Escola Monsenhor Josemaria Escrivá na preservação e conservação da bacia hidrográfica do Ribeirão Lindóia?

 7 - SOLUÇÃO
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8 - CONCLUSÃO.
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9- IMAGENS COM LEGENDA.


































Tabela - Tipos de resíduos sólidos

Tipo de resíduo sólido
Quantidade
Recicláveis
Plástico

Vidro

Papel

Metal

Orgânicos

Rejeitos


Tipo de resíduo sólido
Quantidade
Recicláveis
Plástico

Vidro

Papel

Metal

Orgânicos

Rejeitos


Tipo de resíduo sólido
Quantidade
Recicláveis
Plástico

Vidro

Papel

Metal

Orgânicos

Rejeitos


Tipo de resíduo sólido
Quantidade
Recicláveis
Plástico

Vidro

Papel

Metal

Orgânicos

Rejeitos



sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Bacia Hidrográfica do Ribeirão Lindóia
O rio Tibagi situado à leste do município de Londrina, recebe os rios tributários localizados na área urbana e em seu entorno. Ele é um dos principais formadores da bacia hidrográfica do rio Paranapanema que desemboca na bacia do rio Paraná.
Uma bacia hidrográfica pode ser definida como a área da superfície terrestre que drena água, sedimentos e materiais dissolvidos para um determinado ponto de um canal fluvial. Pode ser composta por apenas um ou por milhares de canais fluviais, alguns metros quadrados ou milhares de quilômetros. A área de uma bacia é delimitada pelos divisores de água a partir das curvas de nível.
A área urbana de Londrina é formada pelas seguintesbacias hidrográficas: Jacutinga, Lindóia, Cambé, Limoeiro, Cafezal e Três Bocas. Os ribeirões Jacutinga e Três Bocas são os limites ao norte e ao sul, respectivamente. A direção dos canais fluviais das bacias dos ribeirões Jacutinga e Lindóia, ao norte, é no sentido oeste-leste enquanto que as demais bacias: Cambé, Limoeiro, Cafezal e Três Bocas estão orientadas no sentido noroeste-sudeste.
A área total ocupada pelas bacias hidrográficas no interior da área urbana é de 245,52 km2, enquanto que a extensão total dos cursos de água é de cerca de 240 km. A bacia do Cafezal, localizada na porção sul, possui a maior área (67 Km2) e estende-se por aproximadamente 72 km, concentrando um maior número de canais à jusante, delineando um relevo mais movimentado em relação ao restante da área urbana. A bacia hidrográfica do ribeirão Lindóia é a segunda em área, porém, não apresenta a mesma abundância de canais. Seus rios totalizam aproximadamente, 43 km de extensão.
O padrão geral de drenagem tanto das bacias como das sub-bacias é o padrão paralelo resultante do forte tectonismo que afetou a área em épocas remotas, fazendo com que os cursos d’água seguissem as diáclases e fraturas do basalto. No entanto, em alguns trechos das bacias localizadas ao sul da área urbana ocorre o padrão dendrítico, decorrente da movimentação do relevo.
A expansão e a ocupação urbana forçaram a canalização de várias nascentes e de algumas partes dos cursos d’água. No entanto, o ribeirão Água Fresca afluente do ribeirão Cambé, primeira fonte de abastecimento da cidade, ainda permanece em boas condições, pois, não apenas as instituições gestoras se preocupam com sua qualidade, como também a própria população. Como ele se encontra muito próximo do Lago Igapó, um dos pontos de lazer da cidade, tornou-se uma das áreas prioritárias das ações governamentais e associativas.
Na medida em que a cidade se expandiu, o manancial do ribeirão Cambé, tornou-se insuficiente, e foi substituído pelo ribeirão Cafezal, situado mais ao sul e distante da cidade, posteriormente também o rio Tibagi foi incorporado ao abastecimento da cidade. Estes dois mananciais superficiais são responsáveis pelo abastecimento de água em Londrina, além dos mananciais subterrâneos do Aqüífero Serra Geral e do Aqüífero Guarani.
Atualmente, a grande maioria dos centros de reservação de Londrina opera distribuindo água captada do Sistema Tibagi, no entanto, em caso de necessidade, um reservatório do Sistema Cafezal pode receber água do Sistema Tibagi e vice e versa. O Ribeirão Cafezal atende basicamente dois centros, o centro de reservação Bandeirantes, com a maior capacidade de reservação da cidade e o centro de reservação Higienópolis, responsável por atender a região central da cidade. Além dos sistemas Tibagi e Cafezal, o sistema de abastecimento conta com a participação dos poços tubulares profundos que captam água do Aqüífero Serra Geral, localizados na região norte no bairro Vivi Xavier e a sudeste no bairro União da Vitória. Segundo dados operacionais da Sanepar em dezembro de 2006 a distribuição do volume de água produzido foi de 55% do Tibagi, 37% do Cafezal e 6% de poços tubulares profundos.
No que se refere à rede hidrográfica urbana, observa-se um grande número de canais fluviais de primeira ordem, responsáveis pela alimentação dos principais ribeirões. Do ponto de vista da expansão urbana, estes canais fluviais requerem grandes cuidados, tanto em relação à preservação das nascentes, como em relação ao controle do uso das margens, pois é geralmente nestas áreas, que ocorre a implantação do sistema viário.
A hierarquia da rede de drenagem proposta por Strahler (1994), denomina os menores canais, sem tributários como os de primeira ordem, desde sua nascente até a confluência. Os canais de segunda ordem surgem da confluência de dois canais de primeira ordem, e só recebem afluentes de primeira ordem. Quando há o encontro entre dois canais de segunda ordem, surge um canal de terceira ordem, que pode receber tanto tributários de primeira como de segunda ordem. Ao encontrar-se com outro canal de terceira ordem, surge um canal de quarta ordem que poderá receber canais de ordem inferior, e assim sucessivamente.
A formação dos lagos artificiais denominados Lago Igapó I, II, III e IV e do complexo de Lagos da zona norte da cidade, refletem as modificações de visão do que deve ser valorizado ou não no processo de constituição e crescimento populacional. Por um lado, incorpora a valorização de elementos naturais da paisagem com a revitalização de áreas verdes, antes degradadas por meio de diferentes tipos de exploração e por outro, a necessidade de implantação de opções de áreas de lazer para a população.
O Lago Igapó tem sua origem em um represamento realizado em 1957 no ribeirão Cambé que nasce a oeste da cidade de Londrina, próximo ao município de Cambé. Grande parte do seu curso percorre a área urbana de Londrina seguindo em direção leste. O lago transformou-se em uma das áreas de lazer da cidade embora, a princípio, tenha sido projetada como uma solução para um problema de drenagem do ribeirão Cambé, dificultada por uma barragem natural. Sua implantação trouxe uma valorização para a região centro-sul, tornando-a uma das mais belas áreas de lazer e de embelezamento paisagístico, sendo classificada como o cartão postal da cidade.
Elementos artificialmente construídos, que valorizam a natureza são parte integrante da qualidade ambiental e alimentam o imaginário de que paisagens urbanas naturalizadas e bem cuidadas agregam valor aos espaços.
Para compreendermos a constituição e o surgimento do complexo Lago Norte, é necessário relembrar seu processo de formação. Esta região possui aproximadamente 108.000 habitantes que são distribuídos por 118 conjuntos habitacionais que se apresenta como uma área praticamente, independente da região central.
Do ponto de vista natural, a densidade hidrográfica existente na região favorece a formação do complexo. O ribeirão Lindóia é um dos cinco principais ribeirões que atravessa a cidade e juntamente com os ribeirões Jacutinga e Quati localizam-se na Zona Norte da cidade. A nascente do ribeirão Lindóia está localizada também entre a divisa de Londrina e Cambé, que depois de percorrer dezenas de conjuntos habitacionais da Zona Norte se une ao ribeirão Quati para formar o ribeirão Ibiporã. Por estar localizado na área urbana também sofre constante degradação. Atualmente seu leito encontra-se desmatado e suas margens ocupadas por conjuntos habitacionais.
Muitas dessas áreas de fundo de vale são irregularmente ocupadas por uso residencial. Apesar dos riscos que essa população está sujeita, devido à falta de rede de água e esgoto, da presença de animais domésticos e das péssimas condições ambientais, as pessoas continuam a viver nestas áreas.
A revitalização dos fundos de vale, com a recuperação das áreas degradadas, proporcionando um ambiente mais arborizado, mais ameno e mais saudável, contribui para a melhoria da paisagem e valorização do espaço urbano bem como, uma opção de lazer próximo ao local de moradia.
O projeto do complexo reforça a idéia da necessidade de reduzir o déficit de vegetação em fundo de vale com a implementação de paisagismo adequado.
REFERÊNCIAS: STRAHLER, A.N.; STRAHLER, A. H. Geografia Física. 3 Ed. Barcelona: Ediciones Omega, 1994.
Fonte: Atlas Ambiental da Cidade de Londrina. 2008. Disponível em http://www.uel.br/atlasambiental

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Metotodologia para o Trabalho de Campo

TRABALHO DE CAMPO – METODOLOGIA

Trabalho de campo.
O trabalho de campo é entendido como toda e qualquer atividade investigativa e exploratória que ocorre fora do ambiente escolar. No trabalho de campo os alunos se envolvem como investigadores, descrevem, analisam, refletem e, questionam sobre o que estão observando.

Método ou Metodologia (caminho/estudo) para investigar.
Método: é um procedimento que o investigador utiliza para explicar a relação entre uma causa e um efeito. Na realidade, é um procedimento, técnica ou meio de fazer alguma coisa, especialmente de acordo com um plano.

Para estudar a Bacia Hidrográfica na prática é preciso obedecer alguns um método, como:
·         Observação:  consiste em perceber e ver, pode ser entendido como verificação ou constatação de um fato ou objeto geográfico.
·         Descrição: descrever o que se vê, significa relatar, apontar, contar o objeto geográfico. Quanto maior curiosidade possuir o observador, maior será a capacidade de discriminação do que é observado.
·         Análise: estabelecer relações entre os objetos presentes na bacia hidrográfica, sejam naturais ou artificiais.
·         Interpretação: atribuir significado aos processos em que se encontram os objetos geográficos na Bacia Hidrográfica.
·         Avaliação: avaliar a disposição dos objetos, suas inter-relações e as outras possibilidades de rearranjo espacial.  É o relatório propriamente dito.